Vai romper esse peito,
Represa de lágrimas
Contidas, pesadas e profundas,
Se não abro as comportas.
Paredes que emuralham
Lembranças e lições amargas,
Resistirá as intempéries
Sem se deixar ruir?
Poderá fazer água
Pelas trincas e vãos
De antigas recordações,
Antes contidas pelo poder vital?
Estruturas fornidas e arcaicas
Resistem desesperadas
Temendo que desejos ocultos
Sejam levados de roldão.
Temo que levem para o vazio
Cadáveres de esperanças
E as artimanhas dos sonhos,
Logo após a primeira aresta.
Mas se desfeitas as peias,
Colham-me aos baldes
E sirvam-me como chuva
Onde houver sementes.
(Não há limites, só o incontido)
Tácito
8 comentários:
com você germinar é sempre uma certeza...
que lindo poema.
beijos
Explode coração!
Explode emoção!
E que cada vez mais sejam regados.
Abraços.
Olá, de volta pra dizer que o resultado do sorteio já esta publicado.
Abraços.
T@cito-XANADU: é preciso que a alma expluda ,por vezes, para se renovar!Enche-te de alegria, POETA...Faz da vida o hino dos teus dias!
Parece-me que não estás dando aos teus leitores o "miminho" da tua poesia. Vamos, POETA, espero por notícias tuas, neste cantinho de muito valor!
Beijo de respeito e amizade
Mª ELISA
Preciso do endereço, amigo, pra ser enviado o livro. No post tempara onde deve me enviar.
Abraços.
Emocionante, meu caro.
Um poema vivo. A última estrofe é maravilhosa.
Obrigada pelas notícias.
Beijokas.
Preciso comentar?
Beijo!
Paz e LUz!
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