Gosta de futebol na televisão e conhece o nome de todos os jogadores.
Na volta do trabalho vai ao supermercado, de chinelo e bermudas.
Vibra com seu nome no jornal, até quando põe anúncio.
Aos sábados não dispensa feijoada, passando a tarde com gazes,
viaja de avião, pela repartição, despede-se e leva mala;
chama a mulher de patroa e critica a sogra,
tem um parente que é rico e importante, mas que ganhou dinheiro por fora, o que ele não faria.
Discute ato dos políticos como se fosse íntimo.
Não perde coquetéis
e tem que ter uma amante com quem, conta, dá três seguidas.
Tem chefe, e fala sobre ele.
No aniversário do filho só serve cerveja, e toma porre.
A mulher quase sempre dá para outro, ou tem vontade.
(Puxa, como tú estás bem de vida...)
Tácito
4 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkk ... adorei ... e como o mundo está cheio de Zé Ruela eim?
bjux
;-)
Não canso de conhecer "Zés RUELA",por aí...Afinal, o mundo é tão semelhante...
Mas deixá-lo ser feliz, a seu modo!
Gostei de sua mudança temática, Paulo.
Parabéns e escreva coisas lindas, como esta!
ABRAÇO de
Mª ELISA
A vida como ela é, com seus personagens que parecem piada, fariam rir, mereceriam lágrimas.
Abraços.
Risadas, se fôssemos descartar todos os Zé arruelas das nossas vidas,ficaríamos e eatariamos sem nenhum "amigo camarada" pois nos locais de trabalho e vizinhança só tem eles.
O texto em si é uma mera coincidência!
Bacana e real.
Abraço
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