quarta-feira, 1 de julho de 2009

R E E N C O N T R O


Pratico poemas
campo restrito:
Lápis e papel,
colo o ouvido no escuro
começo a escutar a vida.

Vozes de passados
saudades mortas
pontas de inumeros cigarros
tempo de espera
chegada aguardada...

Cadeias do passado,
angustias mofadas
destinos desconexos
desencontros e desventuras
ânsia de libertação.

Desponta no Hall
tua figura sensual
oásis da memória,
marretas internas
demolindo o tempo...

Vendi minha alma
vivi o pecado
sou nada neste instante
meu Deus!
O que fiz da minha vida!

Ando ao seu encontro,
rosto corado
pensamentos confusos,
cadê a palavra salvadora?
Quando vai surgir?...


"Uma bela mulher falou, e tudo ficou cheio de cores."


T@CITO/XANADU

2 comentários:

O Profeta disse...

Uma paixão desapaixonada
Uma razão desencontrada
Uma palavra vazia de sentido
Uma inquietação gerada do nada

A calmaria é o fim da tempestade
Ou será o princípio da tormenta?!
As velas recolhem o vento
Minha alma acolhe o que o coração inventa


Boa semana



Abraço

Sonia Parmigiano disse...

Reencontros...sempre estamos a espera deles..muito bom!!

Obrigada pela visita e referente ao seu comentário, o poema cantado deve ser muito lindo...nunca ouvi.

Abraços,

Reggina Moon