Jardim murado
Portão emperrado,
gasta-se em nada a vida
enquanto o tempo,
a ornar-te, destorce
suas formas...
Virá o cansaço morno
desatrelado da euforia.
Dá-me de beber!
Até transbordar.
Nem rio mais,
lamento a gota que cai.
Voltarei a desejar,
e tanto será mais forte,
que acenderá a pele nua,
tanto será,
que talvez destrua.
O amor não se preocupa...
Talvez haja muita noite,
verdades tristes se escondem.
Boca se realizando em outra,
perdem-se na insignificância.
Palavras proferidas,
sem a certeza do silêncio.
Agora preso pelo amanhecer,
quando a luz é suave
renasce a terra inteira
a noite, a vida esquece.
Lembra outro jardim,
uma mais bela visão...
"Respira comigo a PAZ!
É o silêncio da vida."
3 comentários:
...que magia fascinante
encontramos em cada alvorecer!
bj, poeta!
O tempo poder inimigo ou aliado, depende de como o encaramos.
A vida passa, e com ela o tempo o tempo deixa rastros com marcas profundas, mas também lembranças de uma VIDA VIVIDA e experimentada... servindo de espelho aqueles que ainda trilharam por ela.
O Amor não preocupa-se com o tempo... ele não lhe intimida.
Cada dia é um NOVO amanhecer...
Ao meu poeta predileto.
Beijos!!!
Obrigada pela visita, prazer em conhecê-lo! Gostei do seu coment e do seu blog. Também sou a favor do "xô". Vamos nos falando.
beijo
Zezé
Postar um comentário