Ficar ao teu sol,
ao teu sul
descuidado.
Talvez você me ame
às duas da tarde.
Quente demais,
terceiro andar
zumbido interrompido,
bate a môsca no vidro,
tec! Pluft.
Devo ir ao Dentista
arrumar um dente...
Tenho mêdo de ladrão,
suei frio.
Pensarei numa solução...
Olhar fixo no teto,
imagino como abordá-la...
Devo ir pelos peitos?
Devo ir pelos flancos?
Qual deve ser o caminho?
Penso no calor,
rubor, amor...
Quero ficar sem ar,
nenhum ruído para ressoar.
Ardo feito febre...
...Não tenho cigarros,
nem amor para te dar.
Ligo o rádio,
toca baixinho...
Desisto, desligo.
O silêncio:
Há muito
não te ouço
minha doce
Canção!
5 comentários:
Amor quente, desatinado
adoro te tocar até ficar arrepiado.
Amor indecente
que mexe com a gente...
Sinto um som em meus ouvidos
são os teus lábios caliente.
Muita boa essa poesia, boa mesmo.
Meu poeta predileto.
Beijos.
Tédio
O silêncio:
Há muito
não te ouço
minha doce
Canção!
isto ficou lindo lindo ...
abração
;-)
Lindo poema este "TEDIO".
Adorei
Um abraço
Alvaro Oliveira
...e não é que o tédio
também tem lá seus encantos
poéticos?
amei...
um beijo, poeta!
Engraçado... tava lá no blog, escrevi sobre tédio e chego aqui e encontro este excelente poema!
Abços!
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