Vem mais uma vez madrugada!
Traz o sol para calar
as vozes murmuradas,
pulsa a ira do sono a decantar.
Areia é infinito,
com ela tudo se esvai.
A vida é só um mito,
desabrocha, mucha e cai.
A noite nunca é mais
que uma noite,
traz auroras, e luz aos vitrais.
De ventos idos um açoite.
Dos idos o corte e a fala.
A fala o sentimento cala,
meu silêncio? Por que estala?
Me falta entendimento...
O dia amanhecido,
ilumina uma janela.
Meu suor busca fechá-la,
só meu silêncio em volta dela.
O coração mente
ao fundo da mente.
O entendimento distante,
é possível ao escuro silente.
Canta a lingua da mudez,
a poesia tece novos versos.
Um, dois, ou três...
Ruínas da Babel de sons dispersos.
4 comentários:
Oie querido Tácito, paz !
Simplesmente no Jardineiro de sempre. Só que Ele é tão tudo e abundante que resolveu não só me aceitar do jeito que sou, porque aceitou-me em outrora como sou, mas pelo fato de que ama partilhar toda beleza que está em seu olhar. E como sabe que sou uma menina-mulher curiosa, metida por mais, insatisfeita, está me persuadindo para senti-lo no completo e aí... [humm]... há fertilizantes que nem ao menos cogitava existir.
A profundidade me ofertando em aprendizagem e numa busca que vive novidade de vida.
Intimidade na entrega aos rios pincelados por suas próprias mãos.
Ela, quadro pintado com cores viçosas e o silêncio que nasce o amor que ama a alma, também que envolve corpo/alma/espírito com serenidade, paz que excede todo entendimento; ternura genuína que escorre da retina da pele. O espelho onde permite-se olhar a carne nua sem temer.
Beijos mil.
Deus te abençõe !
Priscila Cáliga
OLá Paulo, visitei seu blog pela primeira vez, gostei muito. Parabéns pelos poemas. Voltarei sempre.
Um abraço
Oi,
Lindo o seu poema, viu? Bela e encantada a sua madrugada... Parabéns!
com apreço,
Whesley
Meu amigo, retribuo e agradeço por sua visita e comentário. E como gostei do teu espaço e teus escritos também está linkado em meu blog, abraços e sucesso!
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