domingo, 27 de março de 2011

Etílica Invisibilidade

Pelos bares
Passeava minha invisibilidade
Me mostrava aos seus olhos
Como um certo tipo
De pequeno deserto
O movimento curto de um rio
Apenas a vontade de existir
Em algum outro lugar.


Naquele lugar bebendo meu tempo
Meu pouco dinheiro
Dando início ao depois.
Fui percebendo aos poucos
Como as coisas são:
Esquecidas por um tempo
Para serem lembradas depois...
Com um valor maior.

Maior e desnecessário,
Inútil, depois de algum tempo.
Mas tão preciosas quanto são.


( hic! )

Tácito

3 comentários:

Guará Matos disse...

Garçom
Desce mais tantas...

Abraços.

mARa disse...

Risos...

bom te ler.

bjo!

Maria Ribeiro disse...

Paulo: gostei desse riso "sardónico! com que descreves o modo de viver ...de quem não vive!
a bebida, sendo droga, não resolve nada e tu, como um SENHOR, que és! sabes isso.
Beijiho da
LISA