terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Apenas mais uma sobre o NATAL

O natal sempre chega
Vem
Com fantasias loucas
E coisas que não compreendo
Embalando doces mentiras.


Templos enfeitados
Traduzem as últimas verdades.
As melodias das harpas
Embalam doces mentiras
Sem poesia e sem lirismos.


Chega e vai embora
O descontentamento ainda permanece...
O melhor e esquecer as promessas e
Simplesmente falar com Deus
Que certamente virá num dia diferente.


Espalhando presentes e frutos
De todas as formas e cores
Numa recompensa desigual,
Pelo que não se fez...
Gesto derradeiro de salvar.


Eu quando só criança
Brinquedos na vitrine, impossíveis
O natal tinha o tamanho que eu queria
E as árvores raízes
E tardes debaixo delas.

Tácito

3 comentários:

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Belo poema, pleno de grandes verdades. O fecho encerra uma imagem maravilhosa. De parabéns, Tácito.

Wanderley Elian Lima disse...

Belo poema. Esperemos por Deus para que as desigualdades sejam banidas desse planeta.
Abração

Denise Guerra disse...

Pois é amigo Tácito, há muito que não me encanto com o Natal. É cansativo saber desta festa que seria pautada na união, amor e a essencia das coisas mais simples e nobres, entretanto, tornou a festa do comércio, da soberba, da usura. Lamentávelmente me excluo esperando outros bons dias para estar com os meus no verdadeiro espírito natalino. Bom Fim de ano para vc e sua família! Bjs!