O natal sempre chega
Vem
Com fantasias loucas
E coisas que não compreendo
Embalando doces mentiras.
Templos enfeitados
Traduzem as últimas verdades.
As melodias das harpas
Embalam doces mentiras
Sem poesia e sem lirismos.
Chega e vai embora
O descontentamento ainda permanece...
O melhor e esquecer as promessas e
Simplesmente falar com Deus
Que certamente virá num dia diferente.
Espalhando presentes e frutos
De todas as formas e cores
Numa recompensa desigual,
Pelo que não se fez...
Gesto derradeiro de salvar.
Eu quando só criança
Brinquedos na vitrine, impossíveis
O natal tinha o tamanho que eu queria
E as árvores raízes
E tardes debaixo delas.
Tácito
3 comentários:
Belo poema, pleno de grandes verdades. O fecho encerra uma imagem maravilhosa. De parabéns, Tácito.
Belo poema. Esperemos por Deus para que as desigualdades sejam banidas desse planeta.
Abração
Pois é amigo Tácito, há muito que não me encanto com o Natal. É cansativo saber desta festa que seria pautada na união, amor e a essencia das coisas mais simples e nobres, entretanto, tornou a festa do comércio, da soberba, da usura. Lamentávelmente me excluo esperando outros bons dias para estar com os meus no verdadeiro espírito natalino. Bom Fim de ano para vc e sua família! Bjs!
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