Eu amo teu corpo, mulher desconhecida,
que aos requebros passas pela esquina;
amo teu sorriso maldoso
que não nasceu no mutismo das capelas...
Nas linhas sensuais e delicadas,
que orgulhosa ostentas no corpo,
caminham todos os meus anseios,
na posse imaginária das ruas...
Muitos te olham curiosos,
mas os teus olhares não são de ninguém;
nasceste na hora amarga
em que meus desejos se ligaram a ti.
Muito inutilmente, eu te seguirei,
na insistência vã do desejo,
para te pagar com um beijo
a exasperação do teu intento...
Tácito
2 comentários:
Amigo Tácito
As minhas desculpas pela ausência em seu espaço. tal como aconteceu praticamento com todos os demais seguidores devido ao processo que decorreu com a cirurgia que fiz aos olhos, concluído em Setembro.
No meu regresso tenho andado baralhado e não consegui ainda visitar todos os amigos.
O meu muito obrigado pela visita e
comentário.
Gostei deste belo poema.
Um Abraço
Alvaro
Sabe,
Eu também já me interessei por mulheres desconhecidas. Passavam perto de mim e eu ia às nuvens.
Abraços.
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