terça-feira, 22 de junho de 2010

NEM NOS INTERESSA


Sempre nos sobra muito pouco:


Amigos que nos incentivam
Palavras definitivas
Tílias verdes alinhadas a aurora
Unguento de curar a maldade
Lembranças das grandes dádivas
Calor de outros corpos
Momentos de álbum de família

Colorido diante do olho velho

Problemas que te fazem rir

Idéias que guardas

Buscas que te empenhas
Copos sem ser bebidos

Alegrias no pensamento

Ódio que não explodiu

Rostos conhecido batendo a porta

Jovens querendo renovar
Vontade de fazer pela satisfação de ter feito

Palavras ditas e ouvidas
Coragem para gritar...



Não fala,

Isso agride.
Antes cala e consola:

O silêncio alimenta

E aumenta a ausência.



Tácito

9 comentários:

Solange Maia disse...

Nossa Tácito...

Senão o mais bonito, um dos mais... que texto incrível.

vivo para que me sobre um pouco mais de cada coisa...

e de cada uma que eu tire o máximo...

lindo amigo querido...
lindo...

beijo

Ana Lucia Franco disse...

Poema com gostinho de chazinho que aquece e faz bem.

bjs.

Guará Matos disse...

O silêncio omite a nossa vontade do ser de verdade.
Reflexões...
Abraços.

Guará Matos disse...

O silêncio omite a nossa vontade do ser de verdade.
Reflexões...
Abraços.

Endim Mawess disse...

...E poetas querendo blogar... vc está melhorando cada vez mais. sei quando leio uma poesia que não lembra nenhuma outra

M@rli Oliveir@ disse...

Meu lindo pode nos faltar TUDO, menos a ESPERANÇA.

Beijos meu poeta predileto.

Graça Pereira disse...

Quando nos faltar tudo...restar-nos-á...o silêncio!
Um beijo amigo
Graça

lusibero disse...

Quem será capaz, T@cito, de inventar um unguento contra a maldade?Gosto deste teu modo de poetar...
Mª ELISA

mARa disse...

...palavras ferem...


o silêncio aumenta a dor da ausência, mas ainda assim melhor que palavras que ferem...

Amei!

Beijo!

Paz e Luz!