quinta-feira, 1 de julho de 2010

PRENHE DE TEMPO


Não sei qual a estação
Pretende passar esse amor

Ela se parte em muitas chuvas

Éramos ventres e coxas


E se (apertando os corpos)

Libertamos aparições inesperadas?


Quero fecundar você (?)
Para que a voz habite um ventre


Acender esperanças e medos,
Sangue bendito

Faz a vida se anunciar
Pela ausência, pela falta


Foi feito, bem feito,

Vingou.

Será sombra prolongando
O amor de sangue e marcas.


(Nada mais vai brotar da pena)

Tácito

3 comentários:

Guará Matos disse...

E será história do futuro, pelo que foi escrito lá atrás.
Abraços

Denise Guerra disse...

Nossa, esta aí tá saindo faísca!!! E viva a vida!!! Saúde!!!Bjs!

Endim Mawess disse...

pode não brotar agora mas brevemente a inspiração volta.