sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

P O E M A N D O


Multiplicam-se os poetas...
Adeptos das fantasias,
Sangram a insegurança
Na tinta que deixa a pena.
Mapeam no papel
Toda a vida
Que a natureza lhe deu.

Comem migalhas de tempo.
Caem no caminhar trôpego,
Nas passarelas da vida.
Inspiram-se nas belezas puras
Fortalecem a utopia existencial,
Nos vôos incertos
E no eco de seus versos...

O argumento metafórico
Da existência humana,
É o não-ser infinitizado
Que a matéria produz à vida.

(Medito, mais para meu castigo que para meu deleite.)

4 comentários:

Guará Matos disse...

Tacito,
Esse seu poema me lembrou um de Cecília Meirelles, vou deixar um trecho:

"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento".

Abraços.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Xanadu
Multiplicam-se os poetas, para dar cor e beleza a vida. Com suas rimas narram os sentimentos e encantam os corações.
Grande abraço

Solange Maia disse...

Tácito,

e que multipliquem-se ainda mais...

o mundo fica assim, mais apaixonante, nas letras desses poetas...

beijo grande

Vânia Moraes disse...

Poemando caminhemos de mãos dadas...

Bjs meu grande poeta