Multiplicam-se os poetas...
Adeptos das fantasias,
Sangram a insegurança
Na tinta que deixa a pena.
Mapeam no papel
Toda a vida
Que a natureza lhe deu.
Comem migalhas de tempo.
Caem no caminhar trôpego,
Nas passarelas da vida.
Inspiram-se nas belezas puras
Fortalecem a utopia existencial,
Nos vôos incertos
E no eco de seus versos...
O argumento metafórico
Da existência humana,
É o não-ser infinitizado
Que a matéria produz à vida.
(Medito, mais para meu castigo que para meu deleite.)
4 comentários:
Tacito,
Esse seu poema me lembrou um de Cecília Meirelles, vou deixar um trecho:
"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento".
Abraços.
Olá Xanadu
Multiplicam-se os poetas, para dar cor e beleza a vida. Com suas rimas narram os sentimentos e encantam os corações.
Grande abraço
Tácito,
e que multipliquem-se ainda mais...
o mundo fica assim, mais apaixonante, nas letras desses poetas...
beijo grande
Poemando caminhemos de mãos dadas...
Bjs meu grande poeta
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