Quando vim não trouxe nada,
Para enfim nada levar...
Caminho por caminhar,
Trilho caminhos iguais, aos
Dos que caminham para não chegar.
Tora caída na estrada
Era aquilo uma ponte?
Não sei, não se sabe
Era tudo e não era nada
Tinha movimento e estava parada.
Era o vazio...
Homogêneo e compacto
Obstáculo a cumprir destinos.
Com um machado forjo nele,
Pretensão do que é grande.
Embora com sobressaltos,
Persigo a perfeição.
Sou perseguido também,
Por insana razão.
Maltrata e faz pensar...
Toda e qualquer grandeza,
Que tem na pequenez
A própria essência,
Atrevo-me a sê-la.
Continuo caminho, continuas árvore caída.
(O homem enriquece o solo, como fez seus antepassados, repete o protocolo.)
3 comentários:
Sandálias de um pescador, alma de de caçador e vida de estivador. Carrega o peso e não sabe até quando.
Pode considerar como uma ponte que levará ao centro das atenções!
São lindas as poesias.
E sua página muito bem arquitetada.
Bela poesia e rico blog.
Serei um seguidor.
Grande abraço e sucesso!
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