Os fantasmas das sombras
Almejam apagar os meus passos
Gravados na encruzilhada do caminho.
Não contentes em ficar
Hirtos, ouvindo a claridade
Estridente da manhã
Desvirginam horizontes infecundos.
Por tudo querem violentar a paz
Do descanso lânguido e silencioso
Do esquecimento.
Preferem sentir
O clamor das aves
que já infestam o céu
Coberto por espessas nuvens.
Da chuva caída dos olhos redivivos
Emergem a púrpura marinha
Anunciando o destino que toca violino.
4 comentários:
Amigo Tacito...
Sua capacidade de deixar belo até o mais tétrico cenário, não cansa de me surpreender...
Belíssimo poema e novamente peço autorização para publicá-lo lá no fotolog.
Desde já, Agradeço.
Beijos mil!!!
Querida amiga!
Meus versos não são meus.
E sim, de quem se utiliza deles...
Fique a vontade, sinto me honrado.
Tácito
assino o coments da Giane ... viu só o sucesso de seus versos lá no blog ... enfim ... vc, querido, tem o dom de traduzir e decodificar de forma universal os sentimentos ...
bjux
;-)
parabéns, belíssimo poema:
"Por tudo querem violentar a paz
Do descanso lânguido e silencioso
Do esquecimento."
e um belíssimo blog tb!
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