Tocam meu corpo, caminham,
pétalas macias rosas
marcam caminhos
para infinitos gritos.
Não há nada áspero,
ríspido, ou rápido.
Nasce linho de seu corpo,
farto-me com olhos
desfaleço arrepios,
nem conto quantos fios.
Ouço canto em côro,
vem o desmaio e morro.
Sabes com cada poro
onde estou,
onde há fogo,
e quando luzimos.
O que me impele
além da linha da tua pele?
Cheiro doce, navegar macio.
Rotos e tontos, me perco no vazio...
A vontade de evaporar-te em mim,
parece querer um fim.
Nada entende de pele nua,
não se importa que me destrua.
Quando toco sua pele,
com mão nada gentil,
sem requinte e com rudeza
sabes que não é primeiro de Abril.
Quando vem o arrepio, confio:
É o tanto, é o tato, nada sutil.
(As estrêlas são as sardas da pele da noite...)
5 comentários:
Peles,poros,paixão
Cores,cantos,refrão
O Amor provoca mesmo T.
Um beijo Lilás!
Este lugar é lindo, sua escrita é ótima!
Estou te seguindo
tenho que voltar mais vezes!
Parabéns !
Grande abraço
Fui
Maravilhoso poema!Parabéns,Tácito/Xanadú,você escreve muito bem!Suas palavras me encantam!Um beijo perfumado!
Essa explosão de desejos,
só sente quem ama intensamente.
É o inexplicável sentimento
que nos leva a viajar pelo mundo
do encantamento.
A paixão, o desejo, nascem de uma cumplicidade a dois.
A poesia a Pele, é recheada de muitos significados... tem muitas implicações misteriosas e intensas de uma vida a dois.
Bjos.
Meu poeta predileto
Postar um comentário