Poeta não conte prosa
Não reclames do mundo
O dia continua inteiro.
Destroços é sob a terra,
Deixe com o coveiro.
Não se faz poesia
No fundo do poço,
Nem no alto da torre
Mas, à altura dos olhos,
E da imaginação vadia.
Para que chorar?
Para que se lamentar?
Se algo te faz sofrer,
Não perca a razão...
Rumine a insatisfação.
Coisa que não se vê
Ou ficou no passado,
Não machuca, não faz sofrer...
Deixe tudo enterrado,
Foi coisa que sonhou.
Um comentário:
Cantemos Amor
Falemos dos desejos
Insaciáveis.
Lembremos bocas
Beijadas e peles
Suadas.
Deixemos para posteridade
apenas letras inebriadas
de paixão.
Um beijo Lilás!
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