segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pupilas cegas.


O explendor cega pelo excesso de luz...


No silêncio desses olhos mudos
Dois mundos, duas retinas
São quimeras cristalinas
Sonho de meninas


Atentas observam
O pêndulo que oscila
Ora luz, ora treva
De almas que rondam


Trevas de pupilas cegas
Prisões eternas
Cegueira, onde ver é pensar
Tontas, cegas, da visão servas!

(Malditos olhos tristes!)

Tácito

2 comentários:

Guará Matos disse...

Parcas visão que não deixa enxergar o tanto.

Abraços.

Maria Ribeiro disse...

De olhos tapados...só mesmo a "visão" do pensamento...O pior é que até esse, por vezes, só v~e o que quer!
Beijo
Mª ELISA