sábado, 12 de março de 2011

O fenômeno das Bermudas



As tuas mãos no segredo
Dos meus bolsos.
O brilho sôfrego dos teus olhos
Lentamente...


Retira das calças a hydra
Que busca no escuro
O cristal de fogo,
O vidro intacto do seu corpo.


E a hydra parada no vitral
Recorda-se das ondas
E do búzio que contém
O barulho do mar


Houve então no mar,
No triângulo da bermuda
Uma vaga desordem
Seguida de silêncio e calmaria.

(vivo muito bem junto ao mar...!)

Tácito

3 comentários:

Guará Matos disse...

E assim somos sugados pelo triângulo e desaparecemos.
Viramos uma gozante estatística.

Abraços.

Wanderley Elian Lima disse...

O mar é uma eterna fonte e inpiração, e o triângulo das bermudas , um eterno mistério.
Abração

mARa disse...

Risos!

bjo!