Tuas mãos tímidas
Pássaros leves
Pousados em meu peito
Acariciando
A região do triste sentir.
Asas cortadas
Querendo o espaço,
Querendo descer,
Mãos partidas
Não sabem onde ir.
O espaço é imenso
Para elas,
Indivisíveis,
As aprisionei, então,
Em gaiolas pesadas,
Pequenas e frias,
E meu corpo
Também ficou só,
Só prisão,
Sofreguidão guardada
Para outras mãos.
Tácito
8 comentários:
Liberte seu corpo, liberte suas vontades, liberte seu coração.
Grande abraço
...enquanto isso oferto
carícias lá no "Alma Nua"!!
bj, poeta!
...Gosto da sensualidade das mãos na poesia, gosto imenso...e aqui elas acariciam os versos...Maravilhoso!
beijo!
Solte-se pa ser vivo.
Abraços.
TEM RAZÃO, GUARÁ!
Mª ELISA
...bjo Amigo das Planícies...
ah meu caro quanto dor e solidão nesses versos,
lindos, belos
grandes abraços
Estou te seguindo te achei no blog do Grande Guará
http://tallesazigon.blogspot.com/
Poeta: li e reli...Achei que não tinha entrado no âmago deste poema e voltei atrás...me perdoe...
com mãos esguias, tímidas, se pudesse agarraria tua dor...Pô-las-ia em teu peito, como garra , para te impedir de sofrer...
Mas ,como dizia PESSOA, o poeta finge a dor, que, deveras, sente...
Beijo grande, poeta
Mª ELISA
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