terça-feira, 16 de novembro de 2010

C A R I C I A S

Tuas mãos tímidas 
Pássaros leves
Pousados em meu peito
Acariciando
A região do triste sentir.
Asas cortadas
Querendo o espaço,
Querendo descer,
Mãos partidas
Não sabem onde ir.
O espaço é imenso
Para elas,
Indivisíveis,
As aprisionei, então,
Em gaiolas pesadas,
Pequenas e frias,
E meu corpo
Também ficou só,
Só prisão,
Sofreguidão guardada
Para outras mãos.

Tácito

8 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Liberte seu corpo, liberte suas vontades, liberte seu coração.
Grande abraço

Vivian disse...

...enquanto isso oferto
carícias lá no "Alma Nua"!!

bj, poeta!

mARa disse...

...Gosto da sensualidade das mãos na poesia, gosto imenso...e aqui elas acariciam os versos...Maravilhoso!

beijo!

Guará Matos disse...

Solte-se pa ser vivo.
Abraços.

Maria Ribeiro disse...

TEM RAZÃO, GUARÁ!
Mª ELISA

mARa disse...

...bjo Amigo das Planícies...

Talles Azigon disse...

ah meu caro quanto dor e solidão nesses versos,

lindos, belos

grandes abraços

Estou te seguindo te achei no blog do Grande Guará
http://tallesazigon.blogspot.com/

Maria Ribeiro disse...

Poeta: li e reli...Achei que não tinha entrado no âmago deste poema e voltei atrás...me perdoe...
com mãos esguias, tímidas, se pudesse agarraria tua dor...Pô-las-ia em teu peito, como garra , para te impedir de sofrer...
Mas ,como dizia PESSOA, o poeta finge a dor, que, deveras, sente...
Beijo grande, poeta
Mª ELISA