quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ASSIMILANDO

O tempo e o homem
mais o homem se
relacionando
com as coisas
também chamadas natureza
constituída de si mesmo
O homem sai de si
pensando estar (nela) penetrando
outra coisa de si mesma

É o jogo da aparência
que o envolve noutro objetivo
hierarquizando o mundo
em faces desiguais do mesmo homem
que (nele) permanece
e tenta se explicar
em letra feito número
se perdendo
na concepção do núcleo


mundo
fator de vivência dele mesmo
caos oculto
ou cosmos vivo
conforme sinta
amor
e ódio
dizendo-se
crise ou crase.

Tácito

3 comentários:

Maria Ribeiro disse...

T@cito-XANADU: não gosto da imagem...que me lembra um mundo de autómatos, de robots....
Texto difícil...não sei comentar...
Terá Mensagem?O campo semântico é todo caótico: caos, oculto,ódio, crise...Há AMOR?A palavra amor, assim...posta por aí...assim...está desfazada...Eu sei que é obra poética...mas o poeta somos nós que queremos chegar "perto" do SUJEITO POÉTICO(TU!)
BEIJO
Mª ELISA

T@CITO/XANADU disse...

Elisa!
Apenas busco palavras
que situem o mundo
dentro dos homens
consistência
confluente do universo.
Imagine a Luz invadindo a noite
e evidenciando estrelas...
Beijos
Tácito

Maria Ribeiro disse...

T@cito: obrigada...Farei como diz...quero ver as estrelas...
BEIJOS
LISA