Ainda era noite, quando despertei
Havia centenas de estrelas,
Esparsas pelo chão.
Que promíscuamente,
Se faziam resteas,
Através do teto remendado
Que envolve
O lugar em que,
Humilde ou obstinado,
Habito.
À noite, o vento varre
As folhas secas,
Que se amontoam
Pelos terreiros.
Para (amanhã)
A tempestade substitui-las
Ou devolvê-las.
E pus-me a contar estrelas
Numa contabilidade de dedos.
As estrelas eram infinitas,
E eu cessei de contá-las,
Porque não mais havia como...
(...as estrelas são as sardas da pele da noite!)
Tácito
3 comentários:
...ou podem ser a companhia da pele da noite...
E adormeceu...POETA...assim ...a contar estrelas?
LHE desejo uma boa noite...a contar estrelas...
Beijo amigo
Mª ELISA
Amigo TACITO
Um belo poema!As estrelas são sardas que emblezam a noite e
sempre inspiram os poetas.
Um bom fim de semana
Um abraço
Alvaro
As estrelas "sardas" são incontáveis... Você se embriaga com elas...
Beijo meu poeta predileto.
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