Que também veio de Dante, de Virgílio, do inferno e do Céu. Em forma de comédia humana.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Antes que refresque o dia, e se fujam as sombras...
Pude ouvir teu grito
Dentro do meu próprio grito.
No eco eles se foram
Por noite a dentro a soar...
Estávamos fundo
Vida.
Éramos dor.
Prazer e amor.
Se foi uma das gêmeas,
Cria da gazela.
É o grito que ecoa
Pelo túnel da realidade.
Minha mão, também dilacerada,
Escreve essa revolta surda
Que me abala o temer
A agonia de te ver mutilada.
Nunca mais essas bandas
De pêssegos fendidos,
Olorosos óasis ressurretos...
Que eu me posterne siderado e langue.
Que escorra-me da face o ódio e a fúria
À esse bicho, prestes a beber seu sangue.
(o medo é banal e fatal)
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6 comentários:
T@cito- Xanadu: meu Deus!
Perdoa...não posso dizer NADA...
BEIJO
Mª ELISA
Muito subjetivo, porém bonito poema.
Abraço
Gritos que ecoam juntos...
É tudo da alma.
Abraços.
Olá, obrigado por comentar em meu espaço blog. Não posso fazer isso com freqüência em blogs como o seu, pois não entendo nada de poesias e comentar sem posse dos francos e técnicos conceitos de quem sabe dizer com conhecimento fica difícil.
De qualquer forma estou sempre lendo as muitas poesias sua e de pessoas que circulam em minha lista de blogs que sigo.
Abraço
Entender?
Pra quê?
Teu poema tem o impacto de um grito no escuro. É forte e belo.
Beijokas.
Poesia não se explica...Poesia é aquela sentida...eu te sinto poesia.
Beijos de brisa
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