Que também veio de Dante, de Virgílio, do inferno e do Céu. Em forma de comédia humana.
terça-feira, 1 de junho de 2010
F L Ú V I O
Dirige-se o mundo feito barco errante
Basta olhar pra ver que dá pé.
Porque tanto se divide o mundo
Se a redondeza deste mundo é?
Aparente curva, aparentemente vã
Travessura de atravessar um rio
De correntes pensamentos séculos a fio
Onde a margem oposta brinca de manhã
Navegando rio acima descrevo um arco
E o sabor de um aceno sem fim
Deixado no litoral que nunca existiu
Mas existe agora e nele embarca a rima
Rota entre ilhas e chalanas sem ventos e velas
Passageiros: O futuro sumiu...
( O vento corre comigo, rente no batente...)
T@CITO/XANADU
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3 comentários:
Ou o futuro esta ao "Deus dará", ou dem quem mais?
Abraços.
Tácito,
Arrebatador, senti-me içada pela poesia, pelo barco/mundo em sua ilusão de se dividir. Ah, os poetas para quem os litorais sempre haverão de existir. Sim, o futuro sumiu, o estar no mundo em poesia é atemporal.
bjs.
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