terça-feira, 13 de abril de 2010

E S C R E V E N D O


No trabalho silenciamos.
O silêncio canta forte
pelo avesso dos sentidos.
Mãos na terra. Mãos no sol.
Nuvens gotejando seiva
de silêncio. O trabalho
é sempre um jeito de estar.
Modo de fazer a terra
matéria de permanência.
Canta a língua da mudez:
tanto faz um, dois ou três
séculos. A espera tece
novos textos de esperança
.

(... haverá para nós um sinal no céu ! )

T@CITO/XANADU

2 comentários:

Guará Matos disse...

Esse poema me lembrou aquelas "Modas de Viola", lá do Norte de Minas, com Teo Azevedo e companhia.
Lindo!
Abrços.

mARa disse...

...o sinal está dentro do Nosso coração, na Alma, as vezes na Razão, as vezes sem razão as vezes Karma...as Vezes sem sinal, As vezes apenas Amor...tantas possibilidades...

e reticencias, rsssss...(lógico!)

Beijos liláses!