No trabalho silenciamos.
O silêncio canta forte
pelo avesso dos sentidos.
Mãos na terra. Mãos no sol.
Nuvens gotejando seiva
de silêncio. O trabalho
é sempre um jeito de estar.
Modo de fazer a terra
matéria de permanência.
Canta a língua da mudez:
tanto faz um, dois ou três
séculos. A espera tece
novos textos de esperança.
(... haverá para nós um sinal no céu ! )
T@CITO/XANADU
2 comentários:
Esse poema me lembrou aquelas "Modas de Viola", lá do Norte de Minas, com Teo Azevedo e companhia.
Lindo!
Abrços.
...o sinal está dentro do Nosso coração, na Alma, as vezes na Razão, as vezes sem razão as vezes Karma...as Vezes sem sinal, As vezes apenas Amor...tantas possibilidades...
e reticencias, rsssss...(lógico!)
Beijos liláses!
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