Não é à-toa
Que o silêncio me atordoa!
Penso no que foi feito de tudo
Por mais que eu queira
Nada mudo.
Aos quatro ventos do mundo
Minha voz perdeu o eco
Da distância o oco
É o rumo do poço
Sem forma, sem fundo.
Nem gemidos, nem alaridos!
Apenas ouço,
Gota a gota
A dor derramada
Na rota madrugada.
Um lenço minha face cobre
Suspiro triste como um dobre
Solitude e desventura
Se destroçam e se devoram
Mas no mundo nada mudo.
( A cegueira onde ver é pensar...)
T@CITO/XANADU
4 comentários:
Às vezes ficamos mudos diante de nós...
Diante de nossos sentimentos...
Que por muitas vezes devem ficar em silencio...
Esse que às vezes quer falar, mas não convém deixarmos abrir sua boca...
É tanto sentimento silenciado dentro de nós...
Que é melhor não gritarmos...
Escritores românticos decifram os mesmos em suas escritas...
Querer nos compreender é só prestar atenção um pouquinho no que escrevemos...
Às vezes os que nos lêem aprendem mais da gente dos que estão no cotidiano conosco...
É uma pena!!!
Não conseguem enxergar o melhor que temos...
Muito amor contido em nossa alma e nossos corações...
Tenha um belo dia T@cito!!!
BJKS...
Chrys
;)
O vazio da alma...
Posso dizer, no "campo dos sentimentos", é presente algumas vezes, porém, não pode ser considerado um estado de espírito/alma.
O amor consegue fazer proezas como essas, preencher espaços, para nos tornar pessoas melhores.
Beijos... Meu lindinho
Querido Tacito;
O blog está com uma roupagem nova.
Está lindo.
O poeta transforma sua dor em verso.
Está maravilhoso.
Impossível preencher o vazio com melhor conteúdo...
Beijos mil e Boas Festas!!!
Por mais que eu queira nada mudo...
Não é bem verdade. Temos alguma influência nos outros...e quando se diz palavras em versos como estes, ainda mais... Há silêncios que falam e há dores que chegam longe... e o poeta é aquele, cuja voz mais ecoa no mundo!!
Um santo e feliz Natal para ti e um 2010 poético e fantástico.
Um beijo
Graça
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