quarta-feira, 2 de setembro de 2009

SIGO SÓ


Venho do cansaço
venho de outra vida;
de um vão do tecido
que esta dor sutil

tece e desmancha. É
um caminho meu
e ninguém no mundo
deve vir comigo.

Não falo de planos.
Querências - não mais.
Um caule sorrindo.

Da vez esquecida
trago peso e marca
sede e dor no corpo.



T@CITO/XANADU

5 comentários:

Vivian disse...

...não falo de planos.
deixo-me simplesmente ir...

bom dia, poeta!

Giane disse...

Amigo Tacito...

Que poema lindo!
Estou encantada.
Tão encantada que só palavras comuns vêm a mente para dizer o quanto gostei do seu poema.

Ah, Poeta, "garoar" no molhado hoje?
Nem pensar! Vou mais é desabar um "aguaceiro" de elogios aqui!

Parabéns, Tacito e pelo que vejo, a tendência é ser postado um melhor que o outro!

Beijos mil!!!

PS - Problemas com o e-mail?

ghiane@cemiteriosp.com.br

Tente este:

gd_bran@yahoo.com.br

Jacqueline disse...

Quando a solidão nem mais faz mal, só serve de bálsamo, acolhe, recebe. Tão bom descansar...
Abços, Jacqueline

mARa disse...

Sem planos, sem sonhos...

Ao menos um plano de sonhos, então.

Beijos Poeta Lindo!

.l disse...

é sério? ninguém na vida deve ir com o poeta...
e eu que achei que ninguém no mundo sabe partir como o poeta deixando ficar marcas de lavras sempre prontas para florir noutras primaveras regadas.