terça-feira, 18 de agosto de 2009

T E M P O


Atente-se para o tempo
Ele traz em si a cura
Para os males da alma
Tantos e Tais
Presentes e passados.

A dor se desfaz
Sem sobressaltos
A alma se desmancha
Como fotos antigas
Não tem pressa as lembranças.

A memória guarda
A solidão recorda
O calendário é para lembrar
Que apenas existiu e,
Anotar meus passos e saudades.

Leva tempo, leva tempo
Mas há de passar
Não cobro, Não reclamo
Me ponho a tua mercê
Na saudade sou teu servo.

Pensei...
Queria pensar...
...Não devia.



2 comentários:

mARa disse...

Olá!

Acho que devia pensar...lembrar...amar...
Acho que devia Sonhar...
Acho que devia sempre Poemar.
Acho que devia Voar...
Acho que devia achar um jeito terno de Amar.

Beijos!

ótimo fim de tarde, aqui chove muito, uma tormenta, mas eu gosto de tormentas.

Batom e poesias disse...

Ah o tempo...
Como nos intriga, e como gostamos de escrever sobre ele.

"Não tem pressa as lembranças..."
E a "saudade", será que tem?

Já tinha lida no seu comentário em minha casa, mas vim conferir no original.

Grata pela visita, e um beijinho
Rossana