Silêncio sobre Silêncio
Eis o que ouço dos dias.
Todos os sons se acumulam
Em mim para depois vibrar.
Sangra-me pela boca
O tempo que me foi
Tempo de retornar
Ciclo que se cumpre.
Inevitáveis tarefas humanas
Por insistência dos sonhos
Faço vibrar então, o som
De meus punhos cerrados.
De encontro às paredes
Sacudidas por soluços
A casa não cai
Alicerces de pedra.
Já nada oculto
Já nada ouço
Nem chuva, nem tempo
Nada se abate, nem eu!
T@CITO/XANADU
3 comentários:
Você tornou-se uma fortaleza,e isso é bom, ficastes mais resistente...
Beijos em versos!!! Com carinho
Poeta,frases concretas,amalgamadas de dor, que reverberam nas paredes e ecoam nos dias de solidão.
Assim as vezes é.
Desejo que possa transpor essa masmorra, subir e seguir.
Um Beijo na Alma!
aos poetas nada é capaz de abatê-los ... nem mesmo as palavras ...
tem um presente para vc caso queira pegar ... passa por lá ...
bjux
;-)
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