segunda-feira, 17 de agosto de 2009

M A S M O R R A


Silêncio sobre Silêncio
Eis o que ouço dos dias.
Todos os sons se acumulam
Em mim para depois vibrar.

Sangra-me pela boca
O tempo que me foi
Tempo de retornar
Ciclo que se cumpre.

Inevitáveis tarefas humanas
Por insistência dos sonhos
Faço vibrar então, o som
De meus punhos cerrados.

De encontro às paredes
Sacudidas por soluços
A casa não cai
Alicerces de pedra.

Já nada oculto
Já nada ouço
Nem chuva, nem tempo
Nada se abate, nem eu!


T@CITO/XANADU

3 comentários:

M@rli Oliveir@ disse...

Você tornou-se uma fortaleza,e isso é bom, ficastes mais resistente...

Beijos em versos!!! Com carinho

mARa disse...

Poeta,frases concretas,amalgamadas de dor, que reverberam nas paredes e ecoam nos dias de solidão.
Assim as vezes é.
Desejo que possa transpor essa masmorra, subir e seguir.

Um Beijo na Alma!

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

aos poetas nada é capaz de abatê-los ... nem mesmo as palavras ...

tem um presente para vc caso queira pegar ... passa por lá ...

bjux

;-)