segunda-feira, 6 de julho de 2009

A D E U S


Que sorte,
que coisa forte,
esse rio de saudades,
de água doce
que desemboca em mim,
reinventando
gostos e cheiros
de um amor antigo
tão bonito e perdido.
e quanta inquietação,
também de porte,
há nas correntezas graves
que perpassam o pecado
da minha boca,
de ter dito, um dia,
adeus:
inútil desperdício.


(A todas as Saudades doces dos amores perdidos)



3 comentários:

Anônimo disse...

Aos amores que ficaram no passado, não considero desperdício, vivi poucos e foram intensos enquanto duraram, mas não há saudades do que ficou pra traz. Hoje vivo um grande amor, talvez um ÚNICO amor verdadeiro, esse posso dizer que poderá ser um desperdício se houver um adeus.

Um verdadeiro amor, não se vive muitas vezes...

Ao meu poeta predileto.

"Amo meu PANDA..."

Bjos.

Mateus Araujo disse...

Não considero as saudades doces mas o ar de seus versos fizeram-me sentir uma doçura na saudade que eu desconhecia. Muitas vezes as saudades doem, e muitas também não tanto. Grande abraçoo
Linda poesia!

mARa disse...

Lindas Letras desenham mesmo historias de amores que um dia se foram.

Belo!



Um Beijo Lilás!