quinta-feira, 28 de maio de 2009

M Á S C A R A S - IV


Por trás da máscara,
revelação de imagem inacabada,
um esboço pendurado na galeria do tempo.

Minha face enrrugada,
meus cabelos raros,
meu interior pintado de cinza,
um pecado negro
contrastando com o vermelho dos meus olhos.

Olhar vago sem mistérios.
Sem cara!
Sou coroa.
A hora é o espelho do tempo que vôa.


5 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Belo poema . Parabéns.
Um abraço

Unknown disse...

Caro Tácito,admiro sua poesia cada dia mais.É muito bom ter poetas assim na blogosfera,que não só 'escrevem'mas nos falam.Grande abraço.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Caro amigo Tácito, sua série Máscaras nos remetem às nossas entranhas e nos levam a refletir sobre nossos estereótipos que mascaram nossa verdadeira identidade. Parabéns por estas jóias que vc partilhou com todos nós. Abação

Jacqueline disse...

Obrigada pela visita Tacito, gostei de seus poemas!
Abraços, Jacqueline

josue dax disse...

Hola amigo, se que paso mucho tiempo y yo fui un poco ingrato, tu me mandaste un comentario a mi blog y por falta de tiempo no te pude contestar, primero permiteme agradecerte por el comentario, te sere muy honesto he leido con detenimiento tus poemas y si me agradan mucho, me sorprende como es que publicas tantas veces con tanta rapidez, creo que te nace la inspiracion y por ello tambien te felicito, siempre sigo tus poemas, cuidese mucho un abrazo a la distancia.

Josue Dax