É noite, dentro de mim.
Algo, talvez, de dor indefinida.
Que minha partida possa, enfim,
ser ao menos compreendida.
A tristeza em mim faz festa.
Hoje livro-me do meu maior vício.
A sensação não devia ser esta.
Livre de ti, apenas outro início.
Assim, destrono o formalismo.
Despeço os encalhes,
e vou viver meu solipsismo.
Desnecessário repassar detalhes.
Bem-me-quer, Mal-me-quer,
assim despétala a flor.
Na ânsia do Bem-Querer,
só nos causamos dor.
Não faz mal, sei que alguém me quer.
Bem ou Mal, venha o que vier,
arranco a pétala delicada e fina,
e vou procurar quem-me-quer.
T@CITO/XANADU
ser ao menos compreendida.
A tristeza em mim faz festa.
Hoje livro-me do meu maior vício.
A sensação não devia ser esta.
Livre de ti, apenas outro início.
Assim, destrono o formalismo.
Despeço os encalhes,
e vou viver meu solipsismo.
Desnecessário repassar detalhes.
Bem-me-quer, Mal-me-quer,
assim despétala a flor.
Na ânsia do Bem-Querer,
só nos causamos dor.
Não faz mal, sei que alguém me quer.
Bem ou Mal, venha o que vier,
arranco a pétala delicada e fina,
e vou procurar quem-me-quer.
T@CITO/XANADU
Um comentário:
Olá, paz !
Creio que o maior vício seja o ponteiro chamado FORMALISMO.Cada manhã recompomos a máscara formal e nos escondemos num esconderijo íntmo, deplorável, e mal respiramos.
"Não faz mal", sempre nos faz mal, pois queremos e queremos a pétala delicada e fina, pois é a parte especial.
"Sei que alguém me quer", como precisamos nos querer primeiro, pois agimos como clandestinos.
Maravilhoso escrito !
Abraços.
Postar um comentário