Meu coração bate cansado,
em rítimo sempre mudado...
Parece dobres de sino
Numa tarde comovida de finados...
Na descadência do fluxo e afluxo
rolam lágrimas embotadas
do conta gotas da descrença...
Um suor gelado que cai,
Horas confusas, inclementes,
rosto molhado, impenitente...
Último acorde de sinfonia!...
E eu escutando, baixinho,
o batido,
lento
sonolento,
do coração se despedindo num diapasão de morte...
5 comentários:
que lindo!
o fim dá sempre a sensação de morte - mas, pode ser um renascer para o novo, tudo novo....
Tenha uma linda tarde!
abraços,
As vezes nos sentimos assim mesmo, como de tudo fosse acabar a qualquer momento.
Abraço
Força, PAULO! Tenho tantos desses momentos de desãnimo...Força. POETA!
Beijinho de
Mª ELISA
É como tem um ditado: Se soubéssemos o dia D da morte, as aflições seriam terríveis aos dias que antecederem.
Abraço
O fim resiste até a primeira curva apenas, depois lá vem o recomeço. Um estrada longa para ser desbravada.
Abraços.
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