quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENFIM, O FIM. . .

Meu coração bate cansado,
em rítimo sempre mudado...
Parece dobres de sino
Numa tarde comovida de finados...


Na descadência do fluxo e afluxo
rolam lágrimas embotadas
do conta gotas da descrença...


Um suor gelado que cai,
Horas confusas, inclementes,
rosto molhado, impenitente...

Último acorde de sinfonia!...


E eu escutando, baixinho,
o batido,
lento
sonolento,
do coração se despedindo num diapasão de morte...

5 comentários:

Casa RaSena disse...

que lindo!
o fim dá sempre a sensação de morte - mas, pode ser um renascer para o novo, tudo novo....
Tenha uma linda tarde!
abraços,

Wanderley Elian Lima disse...

As vezes nos sentimos assim mesmo, como de tudo fosse acabar a qualquer momento.
Abraço

Maria Ribeiro disse...

Força, PAULO! Tenho tantos desses momentos de desãnimo...Força. POETA!
Beijinho de
Mª ELISA

Unknown disse...

É como tem um ditado: Se soubéssemos o dia D da morte, as aflições seriam terríveis aos dias que antecederem.
Abraço

Guará Matos disse...

O fim resiste até a primeira curva apenas, depois lá vem o recomeço. Um estrada longa para ser desbravada.

Abraços.