Vem, ó noite,
companheira amiga,
acalentar minha tristeza...
Vem trazer indiferente
os carinhos que ficaram
na segunda infância...
Quero deitar-me em teu seio,
repousar minha cabeça
no teu colo invisível...
Eu bem sei que no teu ventre
dorme o fruto do amanhã,
velha fábrica de sonhos.
Vem!...
Há muito te espero
para a viajem do regresso,
ou uma simples esperança
de novamente renascer.
Tácito
3 comentários:
O que não pode é perder a esperança de renascer, pois por mais sombrias que as coisas possam parecer, o sol sempre volta a brilhar.
Grande abraço
A Natureza é mãe
Mãe amiga
Justa
E convicta.
Abraços.
O Wanderley praticamente antecipou meu comentário.
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