
Eu estava na sala de cristal
no grão de ausência em nenhum lugar
Sabia tudo para ignorar
o nada o nada podre o único mal.
Descobria você no meu segredo
forçando a vista e os braços
e sempre decompunha cada traço
num inferno de sombras e de medos.
Você nos dentes do meu riso
não esperando nada. Só a chave
da sala de cristal inexistia.
Não esperava o sol nem me esperava.
Só o escuro da noite cintilava
no cristal falso: nosso falso dia.
Tácito
4 comentários:
Um tantinho de realidade é bom pra acreditar, pra viver.
Abraços.
Delírios de amor. Uma vontade muito grande de se ver o que não é visível.
Abração
TÁcito: tão sombrio...O cristal é lindo...mas é frio...Quero você mais apolíneo!
BEIJÂO
Mª ELISA
E bendito cristal frio e falso dia...
Inspirou no Menino Tácito, tão bela poesia...
Beijos mil, Amigo Tácito!!!
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