Três Máscaras me escondem
cotidianamente, dizendo,(sugerindo?)
Tudo que sou:

A do MISTÉRIO, sei lá, diz o que sou,
com meus segredos
com meus segredos
sucumbidos e desmensurados;

A OBSCURA, outra que traduz de mim,
coisas que não passam de um obscuro;
A INCÓGNITA, como as duas primeiras, me coloca
nos dispersos espaços, e decadente fico,

pelos fios da vida, que vão esvaindo-se
desse meu semblante,
sulcado no sofrimento!
Em resumo, tudo é nada,
assim como sinto-me
um nada, do ontém ao hoje,
do hoje ao amanhã.
Ou seja, EU!
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