quarta-feira, 2 de março de 2011

SEM REDE

Num minuto é assim:
Balança
Embalança
Balança
Embalança
E lentamente alcança
O ponto preciso do salto.


Solta as mãos
E salta
Mor
Tal
Um risco no ar
Vendo as mãos do parceiro
No trapézio de lá.


Num segundo é assim:
Um delicado triz as segura.

(No paraiso não há redes...)

Tácito

4 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Mas é sempre perigoso contar com os outros na hora dar o salto.
Abração

Guará Matos disse...

Arriscar-se nas mãos do acaso é um caminho ao além.

Abraços.

lusibero disse...

Paulo: dizem que no paraíso não há perigos...
Como pode ter medo do "acaso"?
O "acaso" é a única certeza que você tem...Beijo
Mª ELISA

Denise Guerra disse...

É como agente aqui nas mãos transparentes das redes cibernéticas, você dá as mãos e de repente alguém resolve pegar os pés. As mãos ficam num vácuo só, presos pelos pés ficamos de cabeça para baixo tentando achar o prumo das coisas. Bom carnaval! Bjs!