segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O CAMINHO DOS DIAS

Meu tempo corre com uma pedra no sapato,
Se recusa anoitecer minha hora sob o sol.
Não morre a vida,
Não morre a alma,
Não morre o tempo,
Mas tudo fica só
E desgraçado como Jó.


Dias que são solidões imensas,
São borborinhos,
São eternos,
São segundos...
Formam inteiros a nossa vida,
Nossa vida,
Este fado!


E o tempo é só o caminho
Para viajar a tristeza,
Desejosa de ficar
Sob o sereno que do céu cai,
(é só o que cai)
Mesmo cansada pelo jornadear
É inevitável. Vai continuar...

Tácito

3 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

com certeza! vai continuar ...

;-)

M@rli Oliveir@ disse...

Na trajetória da vida muitos altos e baixos, as vezes mais baixos se permitirmos... Tornar a vida apreciável é necessário uma intervenção divina.

Boa colocação sobre a jornada da vida.

Beijos meu poeta predileto

Maria Ribeiro disse...

POETA: fiz-lhe um comentário, logo depois do do PAULO...
Tem acontecido ,várias vezes , o desaparecimento dos meus comentários...
De qualquer modo, se me permite...estou familiarizada com seu estilo céptico e pro-pessimista...
ABRAÇO
Mª ELISA