Que também veio de Dante, de Virgílio, do inferno e do Céu. Em forma de comédia humana.
domingo, 29 de agosto de 2010
I N C O N F E S S O
Como dói amar em segrêdo
Fazendo desse sonho uma canção muda...
É triste confessar o mêdo
Da existência dessa emoção absurda...
Queima no peito uma fogueira ardente
Seu brilho e calor ocultos por sombra escura...
Fere a alma ouvir, prisioneira e plangente,
a voz do amor, que presa me tortura.
Misterioso amar! Sem direito
A deixar explodir no peito
A confissão do sonho enclausurado!
Cálice de fel, a amargura secreta
Que só sente quem é poeta
E souber sofrer resignado...
(Detesto poema, esse serventuário da poesia...)
Tácito
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5 comentários:
Tácito, amei o 'CORACIONAL', e postei no Jardim Secret, além.
Abraços
Priscila Cáliga
Amor platônico, ninguém merece. Dói muito.
Abração
Antes amar que ser destituído deste calvário. Querido, tem um selinho no Afrocorporeidade pra vc, por favor passe lá pra pegar. Obrigada pelas visitas poéticas e encantadoras! bjs!
Amar precisa explodir: "Vou gritar pra todo mundo ouvir...".
Abraços.
Querido Poeta dessas planicies...
Amor e pecado moram dentro de nós
Amor e solidão também
Amor inconfesso...Confesso dilacera o coração a alma a razão...
bjo!
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