Que também veio de Dante, de Virgílio, do inferno e do Céu. Em forma de comédia humana.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
DOCE MAGIA
Dói-lhe todo o interior
Até mesmo o andar
Que sacrifício.
É a saudade, poeta.
Posso percebê-la em seus olhos.
Como é ela?
Que cor tem?
Poeta, vê-la, não se pode.
É do amor, êxtase.
Em todos nós tem guarida.
Sentimos mas não a vemos.
Às vezes, é doce e suave.
Outras vezes, é perversa e má.
A tua é como a última.
De um amor dilacerado, nasceu.
Maltrata.
Faz pensar.
É um tormento que deve ser alijado.
Pobres dos que não a esgotam
Ficam escravos dela
Até que desvaneça.
Desperta não aceita rodeios
Deve exaurir-se por si
Após cumprir seu destino
Para um doce e suave renascer.
Então...
Finalmente, serás
O mais autêntico
Poeta da saudade.
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3 comentários:
...Poeta da Saudade...somos, guardamos dentro de nós momentos que lembram,machucam,extasiam,maltratam até não mais poder, então...aos poucos,lentamente,suavemente, viram num passe de magia, viram poesias.
Poeta da Saudade...és!
Beijo!
(aqui o frio voltou...e a inspiração ainda não...)
Sentimentos não são vistos....sentidos sim. Talvez, para alguns.
Abraços.
_____
Saudades de você, amigo.
Quem nunca sentiu a dor do amor, não viveu. Quando a dor vira saudade, aí esquecemos que é dor.
Abração
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