domingo, 18 de julho de 2010

TARDES E CORES


Não gosto das tardes de Domingo!

São como cores em camisas
Esquecidas nas gavetas,
Já tiveram sua glória
Mas agora...

O tempo comeu alguma coisa
Algo que subsiste (pouco) em mim
Mas agora
Não interessa...

Isso não interessa!
É a última coisa
Que vem ao pensamento
Ainda que não penso, enfim...

Segunda Feira,
Talvez eu me veja
Em outra camisa
(Na vitrine que olho desatentamente.)


A quem me entenda, dedico

Tácito

5 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Também não gosto das tardes de domingo, normalmente são melancólicas e desprovidas de brilho.
Bjux

Guará Matos disse...

Também vejo as tardes de domingo assim. Sem brilho.
Abraços.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

não gosto do domingo ... não importa se manhã, tarde ou noite ... é um dia frio, triste e sem brilho ...

bjux

;-)

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

não gosto do domingo ... não importa se manhã, tarde ou noite ... é um dia frio, triste e sem brilho ...

bjux

;-)

Denise Guerra disse...

Oi Tácito, acho que os tempos mudaram mesmo. Antes, tínhamos uma expectativa enorme para o domingo, dia de botar a roupa de domingo e sair por aí: era dia de reza para quem era de missa ou coisa parecida; dia de festa pra quem era disso; dia de parque ou circo para a criançada; dia de visitar parentes ou receber visitas; dia de estar nos portões para quem não tinha nada melhor pra fazer, e como era bom brincar na rua com os olhares livres dos pais que conversavam velando nossas brincadeiras. Os dias eram assim tachados e esperados pelo seu brilho. Agora é mesmo sem sal, surpresas ou belezas, e nós vamos sobrevivendo... Bjs!