quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O DESPERDÍCIO DA MARCHA


Há que se desafiar,
Crescer para não sucumbir.
Mesmo perdendo a guerra,
Ficarão as feridas.
Ao incorporá-las, seremos
Reconhecidos por suas marcas?

A angustia espeta-me a carne
Incita-me a imolar-me
Para ter direito à vida,
Apenas uma estada na vida.
Ainda me falta compreendê-la?
Quem dessa Babel me diria?

Espero pelo sofrer!
Não o sofrer do corpo
Que tudo faz pelo ouro.
Mas, o que me leva ao retiro
No deserto: Sem leite, sem mel,
sem promessas nem recompensas.

Mãos em pala sobre os olhos,
Vejo o tempo que ficou.
porém, o caminho sem curvas
Deixa-me ver
Por onde comecei.

(Não há semelhança entre os grãos de areia!)

3 comentários:

Guará Matos disse...

O que passou, passou.
Passou?
As marcas ficam e tem o recomeço.
Ou seria o começo?
Então sejamos uma Fênix!
Se for possível.

Graça Pereira disse...

Estamos sempre a começar todos os dias... as curvas do caminho somos nós que as traçamos muitas vezes!
Um beijo e bom fds
Graça

Maria Ribeiro disse...

T@cito: poesia de virilidade na dor do caminho a percorrer...Palavras, mescla de força e ternura, de que é feito teu coração e tua vida!
O caminho está aí, nessa encruzilhada e mesmo que te enganes ,deves segui-lo até teres consciência da verdade da PROCURA!
BEIJOS
LUSIBERO