quinta-feira, 1 de outubro de 2009

( A S ) P I R A Ç Ã O


Em mim ilusão sonhada
Jamais escondida!
Alegria atormentada,
Talvez, dor indefinida!

Dualismo na caminhada
Áspero e amargo me trouxe a vida!
Me ofertou o vácuo, o nada.
Abandono a palmeira erguida

Galhos estendidos procuram
na amplidão do nada,
comunhão com o céu, luz, vento.

Embalde, paz de outros
Sou também palmeira,
indago o édem, céus,
à beira dos caminhos!

Um comentário:

Anônimo disse...

...cheio de nada, vazio. Busca de comunhão, um caminho! Linda poesia!!!

Abraços, poeta!