sexta-feira, 19 de junho de 2009

JORNALISMO


Embora, as portas que me foram abertas (ou não) dentro do jornalismo, não se abriram por causa do meu diploma de curso superior em Cominicação Social, acho a desobrigação de exigir o mesmo, um retrocesso no desenvolvimento profissional e no aperfeiçoamento das vias institucionais de formação de mão-de-obra.
As portas que me foram abertas, foram por consequência da minha habilidade em utilizar as novas tecnologias no exercício da minha profissão, que na minha época de estudos não eram ainda ensinadas. Discute-se ainda no Brasil, se jornalista deve ou não ser formado, se nasce feito ou não, por inspiração do direito Divino ou do talento inato.
Todas as profissões se institucionalizam através de uma prática e do acúmulo de saber que proporcionam a pesquisa contínua e a recriação dos instrumentos de trabalho. É fato que toda vez que se estabelece um grande debate sobre pautas que atingem diretamente a ampla demanda social, as expectativas do espectador se frustram, na medida em que os comunicadores (jornalistas) são incapazes de representá-lo com competência técnica junto as fontes de poder.
mas, toda essa controvérsia em torno do assunto, reside na questão do Direito social à Informação e o Direito de Opinião - Este, de todos os setores e indivíduos de uma sociedade, constituem dois dos principais pilares da democracia contemporânea.
As lutas sociais pela democracia carregam, na dinâmica que lhes é inerente, o direito de estar informado, o direito de saber o que está acontecendo à sua volta, porque sem o acesso aos fatos, o homem não passará a protagonista da ação social. Faz parte também da conquista democrática o livre acesso aos canais de informação para que seja garantido o Direito de Opinião, não o que caracteriza o liberalismo clássico, mas o que se expande a toda a sociedade. O Direito à Informação e o Direito de Opinião são os suportes da participação de todos no seu próprio destino.



Paulo Tácito - Jornalista

3 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

perfeita sua colocação ... entendo que as profissões devem ser institucionalizadas sim ... a habilidade e capacidade de cada um é fundamental para o bom desempenho de cada um na sua especialidade mas o saber acadêmico tb o é ... no caso do Jornalismo é só abrir as páginas de qualquer jornal ou revista, ligar um rádio ou uma tv e ver como tem profissional ruim de serviço ... imagina agora sem qualquer formação acadêmica ... isto vale para toda e qualquer profissão ... esta medida é um enorme retrocesso.

;-)

Paula Barros disse...

É um tema bem polêmico, fico pensando porque com o jornalismo? já que não vinha acompanhando. E as outras profissões.

Uma vez vi uma polêmica porque tinha um Pós-Graduação - Psicologia do Trabalho, aberto para qualquer profissional. E me questionava se isso esta certo.

Cheguei aqui através do blog da Mai.

bom domingo!

Uma aprendiz disse...

Isso é Brasil, meu amigo.
Afinal, denuncias, divulgação e cobrança de mudanças incomodam muita gente.
E, se não são corretos, melhor acabar com os "delatores".
Vamos ver onde isso vai parar.

beijos