segunda-feira, 11 de maio de 2009

R E C O R D O S


Houve tempo para poesia,
hoje o tempo perdeu-se
no tempo, e nas sombras.
O sonho foi esquecido...
Vento prenhe de maresia
lembrança, apenas um fio urdido
num imenso tecido.
Quando a recordação vier
saibamos recebê-la,
planto e engendro meu caminho.
Transformo meu sonhar,
em sonho sonhado e tecido.
Como a uva foi o sonho
do que veio a ser o vinho.
Engendro meu caminho,
como sempre deve ser.
Nos momentos de sonhar,
o sonho plantado só vinga,
nas mãos de quem
o fizer ação.
No sonhar, a luz é guia
para a fotografia do dia.
É dos flashes de sonhos
que se cria a utopia.
Do meu sonhar depende a ponte
por onde vou atravessar.

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