quinta-feira, 28 de maio de 2009

M Á S C A R A S - II


Olho para vida,
sem nada ver.
Exilo-me da vida
sem nada levar.

Meu rosto encoberto,
caminha sem rumo.
Banido do mundo,
Fugindo de olhares.

Anônimo do mundo
sem nome
sem forma
vagando no submundo.

Na máscara azulada fica
o riso da música surda.
Havia brilho, havia cor.
Havia ainda a ausência do meu rosto.


T@CITO/XANADU

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