segunda-feira, 13 de abril de 2009

À SOMBRA DA FENIX

Dos labirintos das palavras,
das cinzas poéticas,
versos mágicos ressurgem.
Do etéreo sinto escoar
aves noturnas, e insanas
contemplam o luar.

A pena fecunda o papel,
que agora maculado
em sua brancura,
brinca com o tempo
perante o porvir, e excursiona
por este imenso bordel.

Traços de vida,
desenhos de dor.
Preto no branco,
reverência linguistica.
Aguardarei a chegada
dos signos explicitos.

Palavras omissas,
espaço de vôos
Fenix silenciosa,
desfigurada, trazendo
em suas asas, mistérios e pesadelos.
Promessas e premissas...



Nenhum comentário: