quarta-feira, 22 de abril de 2009

ELEGIA DO FIM

Lâminas de aço
frias, sem brilho
objetos simbólicos
instrumentos de morte.
Envoltos em sombra
especrto sinistro,
imóvel e impassível
aguarda os marcados,
Flashback, vida passada.
Desafio na hora fatal.
Hoje é o dia, pesar...
Vida passada a limpo.
Eu te amei.
Tu me amou.
A ecuridão ganhou,
tíbias cruzadas,
gritos arquejantes,
úmidas mordidas
súplica púrpura.
Vida que oscila
nos pêndulos do tempo.
Abôrto de sonhos,
violino ao fundo
suspiro entrecortado,
então... Respiro o silêncio.


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