Escreveu o historiador de arte Giulio Carlo Argan: "No inconsciente pensa-se por imagens e, como a arte formula imagens é o meio mais adequado para trazer a superfície os conteúdos profundos do inconsciente."
Eu sempre acreditei, naquela máxima que diz: "Uma imagem vale mais que mil palavras." Embora, eu escreva mais que fotografe, fiz certa vez um ensaio fotográfico para publicidade, com pouca produção, poucos recursos técnicos etc e tal, mas mesmo assim, ficou muito bom. Uso sempre uma dessas fotos para ilustrar um perfil ou uma bibliografia.
O fotógrafo que capturou as imagens, foi um ex-colega de faculdade, que diga-se de passagem me ensinou muito. Pois, na época que estudamos juntos, ele já era profissional de fotografia. Nessas fotos, eu usava um chapéu, que depois veio a se tornar uma espécie de marca registrada minha.
Depois disso, não tenho conhecimento de nenhuma foto onde estou sem chapéu. Já, inclusive, recebi E-Mails de leitores perguntando se eu usava chapéu por ser calvo. Não, não sou, e se fosse acho que administraria isso numa boa. Uma vez que, mais da metade da população masculina é calva. No universo masculino, ser ou se tornar careca sempre foi um pesadelo. Mas isso vem mudando com o tempo, os carecas de hoje são mais assumidos.
Ao contrário do que acontece com o chapeu, cada vez menos pessoas adquirem o hábito de usá-los. tem função protetora contra as intempéries climáticas, chuva, sol... Protege a cabeça até de côcô de passarinho. É uma peça de amplo uso, homens e mulheres de todas as idades, lançam mão desse "recurso" de acordo com a necessidade de cada um. As mulheres os usam, como adereço de moda. Mas, a verdade é que o chapéu define estilo único na pessoa que o usa. Posso citar, a título de exemplo, personagens históricos como: Lampião, Sherlock Holmes, Indiana Jones, Santos Dumont, e muitos outros.
Aqui em Brasília, temos na Câmara dos Deputados, alguns aficionados ilustres, usuários de chapéus, como por exemplo, Lairton dos teclados e Edigar Mão Branca (PV-BA). Este último, mais entusiasta, apresentou à Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, e aprovou em 2007, o projeto de lei 782/07, que permite o uso do chapéu em estabelecimentos públicos e privados.Embora, eu seja um usuário contumaz dessa peça do vestuário.
Duvido, que eu fosse capaz de gastar um centavo que fosse do erário público, para defender o uso do mesmo. E quanto as fotos, como o amor e a fotografia são as únicas linguagens decodificadas pelo ser humano, passo agora, junto as minhas poesias, onde falo de amor, falar e fotografar, que também é escrever, só que com a luz.
.
.
.
T@CITO/XANADU
Nenhum comentário:
Postar um comentário